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segunda-feira, junho 06, 2005



No outro dia eram 5 da manha na madrugada gelada
Ouvi chamar por mim numa voz meio assombrada
Não o consigo explicar, foi como um sério chamamento
É tarde no cemitério, só agora é que me lembro
O rio corria, como outro dia, bonita a noite seria
Se não tivesse voado pró vácuo que a sentia
Caí em mim quando senti a água fria, gelada
Pedi aos anjos da guarda, que atrase a minha fada
Fado que falo lentamente como câmara lenta
Descreve a paisagem que á minha volta se apresenta
Gaia dum lado, o sino do mosteiro a espreitar
Doutro a ribeira, ameaçar, começar a chorar
Flashes repetitivos, episódios da minha vida
Passaram-me pelos olhos como numa objectiva
Reflectidas na água, imagens de amigos e inimigos
Momentos de sorte e azar, como espelhos partidos
Pensei "porque saltei?", carreguei na pausa, pôe pa trás
Tarde demais! Com o destino não há tratados de paz
Passados pa trás das costas, machados enterrados na terra
Não há trégua, partido, não há lei sem regra
Nas trevas penetrei, caras familiares encontrei
Sentei-me no meio de gente amiga, improvisei
Senti movimentos a mais, turbolências anormais
Tocado fora pelas mãos de arcanjos reais
Estava em pérolas de suor, acordei no meu quarto
Drogado pelo sonho pensei "desta merda tou farto"
Não parto, pari ideias pa escrever esta letra
Cujas raizes estão ligadas entre a mente e a caneta
Será a minha vida um verso, ou escreve-los a minha vida?
Ou será que na minha realidade tudo se move em poesia?



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